O engenheiro Rodrigo Mazzutti e o administrador Milton Montanari já haviam se encantado com o mundo do mercado financeiro quando se conheceram, em 2010, dentro da corretora de valores na qual trabalhavam. Ambos sabiam que a maioria das pessoas não entendia muito sobre o assunto e, ao mesmo tempo, a ideia de ajudar as pessoas a administrarem seu próprio dinheiro da melhor forma, crescia cada vez mais. Em 2014, decidiram que iriam montar seu próprio escritório de assessoria, inspirado em uma corretora bem reconhecida no mercado, que cresceu a ponto de possuir uma quantidade maior de clientes que qualquer banco no Brasil.
Assim, em 2016, foi possível concretizar o projeto Money Up, tornando- se uma espécie de franquia dessa mesma corretora, com sua sede dentro do Eureka Coworking, localizado na Chácara Klabin. A dupla acredita que a ideia de não subestimar o cliente e torná-lo cada vez mais inteligente, faz com que não seja preciso ter acesso ao seu dinheiro e tomar os riscos por ele. Por isso, a Money Up não trabalha com o serviço de gestão: seu objetivo, é assessorar, focando dentro do perfil e das necessidades do indivíduo, apenas fazendo uma assessoria, com base em relatórios e análises, para que ele tome a decisão. Milton explica que até para ideias básicas é possível procurar uma empresa de investimentos. “Existe uma mistificação na cabeça das pessoas, de achar que investimentos, mesmo em renda fixa ou bolsa, têm que ter muito dinheiro.
E não é assim. Um tesouro direto hoje, você começa a aplicar com R$80,00”. De um ambulante que vende produtos de limpeza, e ganha dinheiro todos os dias para aplicar no tesouro direito, até um pai que deseja investir no futuro dos filhos pequenos, comprando tesouro direto para daqui há 40 anos, fazem parte da lista de clientes da Money Up. “As pessoas nos procuram, porque não têm um conhecimento financeiro dos produtos que existem no mercado que dão uma rentabilidade muito maior do que uma poupança, como um tesouro direto, por exemplo, afirma Rodrigo. Atualmente, aproximadamente 15 a 20 mil brasileiros, largaram suas profissões para viverem de bolsa de valores.
Assim como em qualquer corretora, esse perfil de cliente também existe. “Quando o cliente entra em bolsa de valores, seja para fazer uma aplicação, visando um lucro maior que uma poupança, ou para viver dela, particularmente, ele tem que entender que existe o risco de perder dinheiro. Inicialmente, procuramos entender como está focado o investimento do cliente”, explica Rodrigo. Mas afinal, por que contratar uma corretora? A dupla explica que as pessoas costumam procurar os bancos para guardar o dinheiro ou realizar qualquer tipo de investimento, pois esses têm facilidade de captação e principalmente porque estão acostumadas com essa prática. A grande diferença de uma assessoria como a Money Up é utilizar o tempo de serviço para tornar o cliente único, entendendo suas vontades e necessidades para oferecer produtos financeiros fiéis a elas, sempre alertando sobre as oscilações e os perigos do mercado. A dupla acredita que a tendência atual, é que os clientes saiam dos bancos para procurar escritórios como a Money Up, corretoras que podem dar uma melhor opção de investimento e um custo operacional muito mais barato. Finanças realmente é um assunto difícil para a maioria das pessoas. Rodrigo lembra de um cliente que, por medo fazer algo errado, era o típico investidor que ganhava dinheiro e colocava debaixo do colchão, pois não entendia nada sobre o assunto.
O engenheiro conta que hoje, seu cliente quer saber de bolsa todos os dias e está tentando largar a profissão para virar operador. “Isso é bacana! Mostrar para a pessoa que ela deve ter mente aberta para entender a dinâmica do assunto para depois escolher o que fazer. Não é um assunto que você vê sempre no Jornal Nacional, por exemplo, pois não atinge em massa. As pessoas só se atentam a bolsa realmente, quando começa a sair algo na mídia”, afirma Rodrigo. Por isso, completando um ano de vida, a Money Up de Milton e Rodrigo, além de assessorar, iniciou um projeto que passa ensinamentos aos clientes sobre o mundo do mercado.
O projeto, chamado “Sala de Traders”, realizado todas as terças feiras na sala de reunião do Eureka Coworking, é uma ótima solução em tempos de crise econômica, em que as pessoas costumam não saber como proteger o dinheiro. “Ensinamos gratuitamente, desde pessoas que não entendem nada de economia, pessoas que desejam entender sobre o ambiente de bolsa, até pessoas que já entendem e desejam viver dela”, conta Milton. Para o futuro, a dupla quer expandir a Money Up para fora de São Paulo. “A ideia inicial é levar a Money Up para o interior de São Paulo e para outros estados, entrando nesses lugares com workshops e fazendo um processo educacional para captar esses clientes”, explica.
A dupla acredita que a educação financeira realmente precisa ser melhorada no Brasil e que os brasileiros pagam um preço alto por isso. “Diferente do que pensam, o mercado não é só para os ricos. Atendemos clientes de todos os tipos, principalmente pessoas com um dinheiro baixo e parado, para mostrar que existem oportunidades para todos”, explica Milton. O que empresas como a Money Up mostram é que lidar com o dinheiro, apesar de não parecer, pode ser algo muito democrático, é só não subestimar o cliente e acreditar em sua capacidade e consciência de planejar a própria vida.
Todo grande feito começa por uma ideia. A nossa foi criar um espaço para receber, conectar e multiplicar iniciativas, criando o ambiente ideal para que pessoas transformem suas ideias em realidade, pois um coworking não é formado por salas e mesas, mas pelo material humano que reúne e as conexões que possibilita.
Nossa rede é formada por profissionais e startups dos mais diferentes segmentos, que conversam entre si e contam com um ambiente que incentiva o surgimento de projetos conjuntos.
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